Mato Grosso
Mato Grosso reduz desmatamento na Amazônia Legal em 78%, aponta Imazon
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Em março de 2018, Mato Grosso desmatou 115 quilômetros quadrados, enquanto no mesmo mês deste ano desflorestou 25 quilômetros quadrados.
Apesar da redução, Mato Grosso ainda é o estado que mais desmatou em março, com 37%. O pódio do desmatamento também é composto por Roraima e Amazonas, que desmataram 21% e 18%, respectivamente. Roraima também é o estado que mais degradou florestas na região, com 64%. Mato Grosso fica em segundo lugar, com 28%, seguido do Pará (8%).
O boletim do SAD aponta que houve uma redução total de 77% na área correspondente a Amazônia Legal, composta por Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá. Em março de 2018, foram 288 quilômetros quadrados desmatados, enquanto em março de 2019 o número chegou a 67 quilômetros quadrados.
Em toda a Amazônia Legal, 58% dos desmatamentos foram efetivados em áreas privadas ou sob estágios de posse. As demais áreas são assentamentos (31%), Unidades de Conservação (9%) e Terras Indígenas (2%).
A degradação total das florestas teve uma redução em 75% entre março de 2018 e março de 2019, que registraram 102 quilômetros quadrados e 25 quilômetros quadrados, respectivamente. Já no período agosto de 2017 e março de 2018 registrou 11.434 quilômetros quadrados e no mesmo período entre 2018 e 2019, 419 quilômetros quadrados. A redução foi de 96%.
R$ 110 milhões em multas
Em Mato Grosso, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) aplicou cerca de R$ 110 milhões em multas nos quatro primeiros meses de 2019, embargando também 32 mil hectares por desmatamento ilegal e apreendendo 15 tratores que evitaram a destruição de 8 mil hectares. A medidas são possíveis graças ao monitoramento em tempo real, o Hot Spot, em que a Sema identifica pontos de desmatamento.
“Estamos readequando as metodologias e buscando novos investimentos em tecnologia, com a aquisição futura de imagens de satélite de melhor resolução, para que a secretaria possa enxergar cada vez mais todo o Estado e coibir as ilegalidades no setor com agilidade e precisão”, projeta a secretária de Estado do Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.